A Academia Brasileira de Letras (ABL) foi fundada em 1897 com o objetivo de promover e preservar a literatura brasileira. Desde então, tem desempenhado um papel essencial na valorização da cultura nacional, zelando pela língua portuguesa e reconhecendo escritores que contribuíram significativamente para a história literária do país.
Entre os nomes mais emblemáticos ligados à fundação da ABL estão Machado de Assis e Joaquim Nabuco. Machado de Assis, considerado um dos maiores escritores da literatura brasileira, foi o primeiro presidente da academia. Sua obra, que atravessa gêneros como romance, conto, crônica e poesia, é fundamental para compreender os aspectos sociais, culturais e psicológicos do Brasil de seu tempo e permanece atual até hoje.
Joaquim Nabuco, por sua vez, foi um destacado diplomata, abolicionista e escritor, cuja atuação política e literária marcou profundamente a história nacional. Reconhecido por seu engajamento na luta pela abolição da escravatura, Nabuco acreditava na educação e na cultura como instrumentos de transformação social. Sua presença na ABL reforça a diversidade de ideias e a riqueza de perspectivas que a instituição abriga.
Mais de um século após sua criação, a ABL continua a desempenhar um papel relevante na promoção da literatura e da cultura brasileiras. A instituição realiza eventos, seminários, lançamentos de livros, publicações e homenagens a escritores contemporâneos que se destacam em suas áreas.
Além disso, mantém firme o compromisso com a defesa da língua portuguesa, incentivando a leitura, a escrita e o acesso à cultura em todo o país.
A relevância da ABL na contemporaneidade está na sua capacidade de se adaptar aos novos tempos e de manter-se como um espaço de diálogo entre diferentes gerações de intelectuais. Assim, a Academia Brasileira de Letras segue sendo um pilar na construção de uma identidade cultural sólida e plural, refletindo os diversos rostos e vozes da literatura brasileira.